Um estudo publicado recentemente na publicação Child Development, aponta: jovens tradicionalmente marginalizados que cresceram acreditando no ideal americano de que o trabalho duro e a perseverança levam naturalmente ao sucesso mostram um declínio na auto-estima e um aumento nos comportamentos de risco durante seus anos escolares. A pesquisa é considerada a primeira evidência que liga os resultados emocionais e comportamentais de pré-adolescentes à sua crença na meritocracia, conceito amplamente difundido de que o mérito individual é sempre recompensado.

“Se você está em uma posição privilegiada na sociedade, acreditar que o sistema é justo e que todos poderiam simplesmente avançar se eles apenas tentassem o suficiente não cria nenhum conflito para você”, é o que diz Erin Godfrey, autor principal do estudo e professor assistente de psicologia aplicada na New York University’s Steinhardt School. Mas para aqueles marginalizados pelo status quo – economicamente, racial e etnicamente – acreditar que o ele é justo os coloca em conflito com eles mesmos e pode ter consequências negativas.

Fonte: https://www.votorantim.com.br/academia/votonews/504/a-meritocracia-e-os-jovens-a-margem-do-sistema

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